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Estação de Monta: Bonsucesso aplica vacinação reprodutiva para atingir os melhores resultados e ter mais lucratividade
09/12/2014

Na Bonsucesso - Nelore Zan, a Estação de Monta (EM) ocorre em novembro/dezembro. Para conquistar os melhores resultados do mercado, no final da EM, a marca coloca em prática uma ação importante do seu calendário sanitário: a vacinação reprodutiva. Ela é aplicada meses antes da EM e previne doenças como a IBR, BVD e leptospirose - três enfermidades comuns.

Mesmo o setor já reconhecendo a marca como sinônimo de produtividade, Michel Caro, titular da Bonsucesso, investe permanentemente em métodos e tecnologias que reforçam cada vez mais a genética do Nelore Zan. “A nossa atividade de cria tem o foco muito claro nos índices reprodutivos e na longevidade das nossas matrizes. Esses são fatores de muita relevância econômica. Assim, precisamos atingir altos níveis de produtividade em relação a capacidade produtiva (as vacas) e as melhores taxas de amortização dessas matrizes que, afinal de contas, representam um ‘imobilizado’ que não produz até completar 24 meses nas situações mais otimistas e 36 em regra geral”, destaca Caro.

O titular da marca reforça que todo cuidado que pode ser dispensado para cuidar desse capital produtivo é pouco. “Na Bonsucesso, costumamos medir a nossa eficiência na atividade de cria pelo número de bezerros controlados pela ABCZ em relação ao número de matrizes que foram empregadas na Estação de Monta e se conseguirmos 80%, ficamos bastante satisfeitos. Para chegar nesse número, são necessários uma boa taxa de prenhes que seja acima de 90% e números de nascimentos e de desmama na casa dos 85%. Sem dúvida nenhuma, as vacinas permitem ficar longe dos problemas decorrentes da brucelose do IBR, BVD e da leptospirose que fazem parte da nossa rotina e sem elas as taxas alcançadas caíram vertiginosamente”, conta Michel.

Segundo Clóvis Juk Fazzano, veterinário da Bonsucesso, através da vacinação é possível reduzir problemas como: aumento no intervalo entre partos, absorções embrionárias, abortos e formação de lote de fundo de maternidade. “Além de alavancar a produtividade do rebanho, a vacina impulsiona os índices econômicos, pois evita perdas na EM”, esclarece Clóvis Juk Fazzano, veterinário da Bonsucesso.

Apesar dos resultados eficazes da vacina, ainda é pouco o número de criadores que a utiliza. De acordo com o coordenador de serviços técnicos da Biogéneses-Bago Saúde Animal, Demétrio Reva, um levantamento de 2013, com informações de vendas dessas vacinas, disponibilizado pelo SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), aponta que dos 200 milhões de bovinos instalados no Brasil, pouco mais de 6 milhões eram vacinados.

Reva destaca que poucos pecuaristas usam a vacina reprodutiva porque a IBR e BVD são doenças silenciosas, chamadas de subclínicas. Ele alerta que a preocupação deveria ser maior, pois a IBR e a BVD são enfermidades existentes no mundo todo e que depois da febre aftosa, a IBR e BVD são doenças que mais podem prejudicar os rebanhos.

Aplicação

Uma única dose reúne componentes para combater a IBR e BVD. Inicialmente, o veterinário faz a primovacinação. Depois de três ou quatro semanas, aplica o reforço e, após isso, a vacina é reaplicada uma vez por ano. Já a vacina contra leptospirose deve ser usada da seguinte forma: primovacinação e reforço, porém a revacinação deve ocorrer a cada quatro ou seis meses, isso irá depender do desafio de cada fazenda.

Realidade nacional

A Universidade Estadual de Londrina, Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Santa Maria Rio Grande do Sul e a Universidade Federal de Minas Gerais divulgaram, neste ano, a incidência da leptospirose, IBR e BVD nos animais e nas fazendas do Brasil.

Para verificar a realidade da leptospirose entre os animais, foram avaliadas 91.184 amostras das quais 52% tinham a doença. Já nas fazendas, em 82% das 9.280 propriedades havia leptospirose.

Na IBR, o resultado foi o seguinte: 66% dos 92.477 animais avaliados tinham a IBR, enquanto nos rebanhos, 92% das 9.306 fazendas possuíam a doença.

Os números da BVD são: 68% dos 16.275 animais avaliados tinham a BVD e 92% dos 1.409 rebanhos avaliados apresentaram a doença.

Fonte: Pontual Comunicação




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