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IATF da Bonsucesso utiliza ressincronização de 22 dias, protocolo lançado recentemente no Brasil
30/11/2016

A estação de monta começou na Bonsucesso Nelore Zan. Para a reprodução do plantel, a fazenda utiliza a IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), com um sistema de ressincronização de 22 dias, protocolo lançado recentemente no Brasil. Essa proposta é diferente da tradicional, que costuma ser entre 30 a 32 dias. Através dessa mudança, a Bonsucesso reduziu em aproximadamente dez dias o intervalo entre as inseminações, conquistando vantagens, como o aumento de nascimentos e a redução de custos.

Os veterinários Clóvis Fazzano, Ronerio Bach e Bruno Sirotto, da FazzEmbryo, de Araçatuba/SP, quem acompanham a IATF na fazenda. Segundo Ronerio, o proprietário da FazzEmbryo, Clóvis Fazzano, que participa de grupos de estudo com profissionais de institutos e empresas relacionados à área de reprodução, apresentou a pesquisa sobre o sistema de ressincronização de 22 dias para alguns clientes. As fazendas que aceitaram a proposta, Clóvis implantou a ideia para avaliar os resultados da novidade no campo. “No início, há cerca de dois anos, aplicamos a pesquisa em lotes menores para verificar qual seria a viabilidade. Vimos que os resultados foram promissores e, no ano passado, decidimos atender em larga escala”, conta Ronerio.

Até o fim da estação de monta, marcada para fevereiro, a Bonsucesso prevê inseminar cerca de 900 matrizes, 300 na unidade de Guararapes/SP e 600 em Água Boa/MT. O processo de reprodução começou no fim de outubro, quando o criatório selecionou lotes de matrizes para realizar o protocolo. Depois disso, no início de novembro, iniciou a IATF no primeiro lote.

Mercado IATF Brasil
Considerada uma biotecnologia para potencializar a eficiência reprodutiva do plantel, tornar o manejo mais prático e otimizar a qualidade genética do rebanho, a IAFT está entre as mais utilizadas da atualidade no Brasil, representa 77% das inseminações realizadas (segundo dados do doutor Pietro Baruselli, Departamento de Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, publicados recentemente na revista AG, uma das principais mídias do setor).

Também segundo a AG, a IATF atingiu cerca de 10,5 milhões de procedimentos em 2015 no Brasil. Desse montante, 8,2 milhões eram fêmeas de corte e 2,3 milhões leiteiras. Ainda de acordo com a publicação, esses dados representam um crescimento de 11,2% em relação ao ano anterior, considerando um levantamento realizado com base no número de protocolos comercializados para IATF e o número de doses de sêmen comercializadas.




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